Disney dos pranchões
Carla Leitão desbrava as ondas de El Sunzal com família e amigos
A duas horas da rota dos vulcões no Parque Nacional Cerro Verde, e do parque arqueológico de Tazumal em Chalchuapa, onde viveu a civilização Maia há 12.000 anos A.C, encontra-se El Sunzal.
O pico é um pointbreak de direitas (em alguns momentos entram algumas esquerdas) com fundo de pedra vulcânica. Onda cheia, bem extensa e muito manobrável.
Um dos lugares mais constantes do país e perfeito para treinar manobras como “bottom turns e off the lip” no melhor do estilo “Old School”.
Caso você tenha sorte como eu, pode pegar um swell inesquecível com um pouco de dificuldade para entrar e sair do mar devido à forte correnteza na beira, mas nada que uma orientação dos locais sobre posicionamento não resolva.
Como a correnteza joga muito para a direita em El Sunzal, é preciso entrar o mais à esquerda possível para não correr o risco de parar lá perto da pedra de El Tunco, e passar perrengue para sair.
Na primeira caída, a maioria dos surfistas desavisados quer evitar tomar a série na cabeça e entrar mais à direita, em frente ao canal, sem se dar conta de que é praticamente impossível varar a arrebentação em linha reta.
Ideal para surfar com stand up, longboard e fish.
Sabendo chegar e respeitando os locais, não tem erro, é diversão garantida!
Dica: Os surfistas locais são muito amigáveis, mas evitem viajar em grupos grandes porque gera desconforto dentro d´agua, além de dificultar a socialização com a população local.
Melhor época: A melhor época de surf é de março a novembro.
Melhor condição: swell de sul e sudoeste / 3 a 15 pés / todas as marés (melhor com a maré baixa/média) / vento norte.
Nível: Iniciante / Intermediário.