Circenis honra a bandeira

Carla Circenis vence Petrobras Longboard Classic na praia de Ipitanga


O atleta local de Maresias superou o saquaremense Jeferson da Silva na final e faturou o troféu de campeão da primeira etapa do Petrobras Longboard Classic, que rolou nas ondas de Ipitanga, em Lauro de Freitas.

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O baiano, radicado em São Paulo, Carlos Bahia fez a festa na sua terra natal.

Neste domingo, o atleta que aprendeu a surfar em Maresias, litoral norte de São Paulo, derrubou três adversários e desbancou os favoritos ao título Phil Rajzman e Roger Barros, os melhores nos dois dias inicias do PLC.

Carlos Bahia, que defende a bandeira de São Paulo no surf, era um dos dois “paulistas” que brigavam contra seis atletas do Rio de Janeiro pelo título do evento.

Ele começou surfando bem as ondas muito mexidas que ultrapassaram 1 metro de altura em Ipitanga e venceu com o placar apertado de 10,64 contra 10,40 pontos do saquaremense Jeremias “Mica” da Silva. A vitória veio na última onda e Bahia comemorou muito quando o resultado foi divulgado.

Na semifinal a briga foi contra o carioca Roger Barros, que eliminou seu conterrâneo Marcelo Freitas na primeira bateria do dia com o high score 8,0 pontos. Bahia começou e melhor arrancou 8,0 dos juízes.

Roger deu um gás e encostou no placar com 7,0, mas o longboarder de Maresias fez 7,37 e garantiu a vaga na final com um total de 15,37 contra 13,43 pontos do carioca.

Na bateria mais importante do evento a disputa foi contra Jeferson da Silva. O saquaremense eliminou nas quartas o líder do circuito brasileiro Danilo Rodrigo “Mullinha”, que mesmo com a derrota permanece no topo do ranking.

Na semi Jeferson teve uma dura batalha contra Phil Rajzman, carioca que venceu o saquaremense Rodrigo Sphaier nas quartas no confronto mais disputado de todo o evento e que terminou com o placar de 16,10 para Phil contra 15,57 pontos de Sphaier.

A bateria entre Jeferson e Phil foi equilibrada, mas ao conseguir 7,17 pontos na segunda onda, o saquaremense abriu distância no placar e se manteve na frente até o final. O placar ficou 12,10 a 10,47.

A final começou morna, com poucas ondas surfáveis surgindo no line up de Ipitanga. Bahia teve um início melhor com 6,50 e 5,27 nas duas primeiras ondas. Jeferson tentou dar o troco, mas em toda a disputa conseguiu apenas 6,33 e 4,67 pontos.

“Eu sou brasileiro e não desisto nunca. Sou um cara que sempre busca os resultados. O bom atleta é o que trabalha para se manter entre os cinco, oito do Brasil e do mundo. Eu acredito muito que sou assim, não que eu seja um campeão, mas meu objetivo é sempre estar ali entre os tops. Não estou com sorte lá fora, mas com certeza no próximo ano vou trabalhar para conseguir meu retorno ao circuito mundial e esse ano vou brigar pelo bi brasileiro e bi do PLC”, disse campeão brasileiro e do PLC de 2006.

O atleta também disse o que o ajudou a vencer. “As disputas hoje foram muito complicadas, mas o fator sorte me ajudou a conseguir as ondas. Tive sempre uma nota regular e uma boa nas baterias. Mas se eu não estivesse com um bom preparo físico não teria vencido, pois o mar apesar de não estar grande, está com muitas ondas, uma trás da outra por causa do vento, mas graças a Deus deu tudo certo”, finalizou o atleta que com o título subiu para a terceira posição no ranking brasileiro.

O vice-campeão Jeferson da Silva falou sobre a final. “A bateria foi difícil, com todo mundo remando bastante e não dava para escutar a locução lá fora. Toda hora ficávamos perguntando um ao outro quanto tempo faltava para terminar a bateria, mas a gente não sabia. Mas é isso aí, o mar estava difícil, meio loteria, mas venceu o melhor. Agora é treinar para a próxima para tentar levar o caneco”, falou o saquaremense que comemorou o resultado.

“No começo do circuito eu não estava me dando muito bem, não estava me encaixando nas marolas aqui do Nordeste, mas graças a Deus aqui eu consegui me encaixar melhor e fiz uma final que é muito importante e me coloca mais em cima no ranking junto com a galera”.

Além de Carlos Bahia o dia teve outros campeões. Na categoria Super Master o grande favorito, após ser o melhor nas fases iniciais, Mauro Raposo levou a melhor. O carioca, que mora no Guarujá, ficou a frente do carioca Adolfo Jordão (2º), do paulista William Ferreira (3º) e do baiano Carlos Moraes (4º).

No Feminino Amador, a baiana Carla Circenis surpreendeu e venceu a pernambucana Atalanta Batista, líder do circuito profissional. Em terceiro lugar ficou a baiana Luciana Tavares.

A primeira etapa do Circuito Petrobras Longboard Classic 2011 tem o patrocínio da Petrobras e o apoio da Prefeitura de Lauro de Freitas, SPU (Secretaria do Patrimônio da União), ABL (Associação Brasileira de Longboard), FBSurf (Federação Baiana de Surf), ASPI (Associação de Surf da Praia de Ipitanga), American Airlines, Revista Coquetel, Guinness Book e Hotel Mamelucos.

Resultados do Petrobras Longboard Classic

Masculino Profissional

1 Carlos Bahia (SP)
2 Jeferson Silva (RJ)
3 Phil Rajzman (RJ)
4 Roger Barros (RJ)
5 Danilo Mullinha Rodrigo (SP)
5 Marcelo Freitas (RJ)
5 Jeremias da Silva (RJ)
5 Rodrigo Sphaier (RJ)
9 Rogério Vasconcelos (BA)
9 Vinícius Cardoso (BA)

Super Master (acima de 50 anos)

1 Mauro Raposo (RJ)
2 Adolfo Jordão (RJ)
3 William Ferreira (SP)
4 Carlos Moraes (BA)

Feminino Amador

1 Carla Circenis (BA)
2 Atalanta Batista (PE)
3 Luciana Tavares (BA)

Ranking masculino profissional após três etapas

1 Danilo Rodrigo (SP) 7410
2 Marcelo Freitas (RJ) 6860
3 Carlos Bahia (SP) 6400
4 André Luiz (RJ) 5400
5 Phil Rajzman (RJ) 5380
6 Roger Barros (RJ) 5055
7 Amaro Matos (SP) 4700
8 Jefson Silva (SP) 4450
8 Adriano Lima (SP) 4450
8 Wenderson Billudo (SP) 4450

Fonte: Ricosurf

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