Bocão na expectativa

Herbert Vieira, o Bocão, comenta expectativa para primeiro evento profissional


Depois de vencer a categoria Júnior no Vagão Fest Surf 2011, promovido pela Associação Olivença de Surf (AOS), Herbert Vieira, conhecido como “Bocão”, está de olho na etapa que inicia o circuito baiano de surf profissional.

Em ondas de meio metro com uma ondulação quase perfeita, o atleta mostrou que veio pra ficar dentro do circuito que deverá ter mais três etapas.

Com o resultado, o atleta de Ilhéus levou para casa uma prancha profissional, troféus, kites e roupas.

“Irei vender essa prancha que ganhei nessa etapa por R$ 300 para competir na praia de Jaguaribe, em Salvador, nos dias 21 e 22 de maio”, revela Hebert.

Depois de garantir 1000 pontos no ranking do Vagão Fest Surf 2011 na Júnior, pra que descansar?

Nada... No dia seguinte, lá estava ele treinando forte em busca de mais um resultado.

Depois de quatro anos sem eventos estaduais na categoria Profissional em Salvador, o Festival Baiano de Surf Radical Wave tem como intuito marcar o renascimento das disputas profissionais na Bahia.

“Vou procurar fazer uma boa apresentação na minha estreia, focar bem as baterias com muita concentração para ter um bom resultado”, comenta Herbert.

Nesta quinta- feira, ele viaja para ter mais tempo para treinar no pico e reconhecer a ondulação da capital. Dono de um estilo arrojado, tem muitos planos para o ano de 2011 no Circuito Baiano profissional e no Bivolt de Surf e Bodyboard.

Herbert ainda compete na categoria Júnior e tem 17 anos. Atualmente, sem patrocínio no bico da prancha, Herbert Vieira “Bocão” conta com o apoio da loja Radical Surf.

A loja sempre levanta uma parte do investimento com as vendas das premiações do atleta, e assim parte para as disputas.

Como você está se sentindo em uma estreia de um evento profissional?

É muito bom competir eventos de estreia. Dá aquele frio na barriga, como se fosse a minha primeira vez, mas também é muito bom porque eu vou estar competindo com atletas de alto nível e performance.

É difícil atletas competirem sem patrocinador no bico da prancha?

É muito difícil, sim. O rendimento do atleta é outro, ele tá sempre em atividade esportiva competitiva. Hoje, no Brasil, temos muitos atletas de alto nível que não têm oportunidades pra mostrar seu potencial, principalmente na Bahia, que está sendo um dos maiores estados que está revelando grandes talentos, tanto no profissional quanto nas bases.

Manda aí, Herbert, um alô pra galera!

Gostaria que a galera que está sempre comigo e que torce por mim. Tenham fé em Deus como eu. E acreditem que Deus vai me abençoar como ele está me abençoando. Valeu, galera!

A quem você agradece, Herbert?

Agradeço muito a Deus, Radical Surf, Calambal DSR, meus pais, Bruno Galini, a galera do surf e todas aquelas pessoas que acreditam em meu potencial.
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