Tops baianos

Nosso colunista Lalo Giudice faz um raio x sobre os Top 16 do Circuito Baiano Profissional


Demi Brasil mostra seu surfe lapidado nas direitas de Morro de São Paulo. Foto: Fabriciano Junior/@survivephotos


A primeira etapa do Circuito Baiano de Surf Profissional já tem data e local definidos, será entre os dias 19 e 21 de abril, na praia de Ipitanga, situada no municipio de Lauro de Freitas.

A expectativa é grande em 2019, já que há um planejamento para cinco etapas este ano, com premiação chegando aos R$ 10.000,00 em dinheiro, além de contar pontos para o ranking brasileiro de surf, homologados pela Associação Brasileira de Surf Profissional, a Abrasp.

Vários nomes importantes do surf no cenário nacional e mundial já se sagraram campeão estadual profissional, como Cristiano Spirro, campeão baiano por quatro vezes, além de ter participado da divisão de elite do surf mundial (WT), Marcio Thola, campeão profissional por três ocasiões, Bruce Kamonk, Jerônimo Bonfim, Wilson Nora, Leo Hereda, Dennis Tihara, Heloy Junior, além de Bruno Galini, Rudá Carvalho e Marco Fernandez, este último, bicampeão baiano profissional, são alguns dos grandes nomes que já venceram por aqui.

Nos últimos dois anos, os campeões estaduais profissionais saíram do sul da Bahia, mais precisamente da cidade de Itacaré, fato este inédito para o município. Em 2017, o titulo ficou com Yagê Araujo e no ano passado com Davi Silva.

Desta forma, iremos dissecar os 16 surfistas que integram os top do estado em duas colunas distintas, informando e apresentando a nossos leitores, características próprias e as particularidades de cada um deles. Nessa primeira parte os ranqueados da 16º colocação a 9º e na segunda parte os oito primeiros do ranking. Vamos lá?

16 – Guilherme Carvalho - Único atleta nos Top 16 que não nasceu em território baiano, o alagoano Guilherme Carvalho teve seu melhor resultado nas alinhadas direitas do Pé de Moleque, em Morro de São Paulo. Possui um surf bastante arisco, além de uma técnica apurada em ondas bem pequenas.

15 – Demi Brasil - O local de Morro de São Paulo é bastante conhecido no cenário competitivo baiano, onde já venceu algumas etapas de estaduais amadores em sua carreira. Com um backside vertical e comprometido, lapidados na direita do Pé de Moleque, Demi vem com tudo para temporada 2019.

14 – Lalo Giudice - O experiente competidor, local de Vilas do Atlântico, vem para mais uma temporada entre os Top 16. Aos 36 anos, Lalo, que já foi campeão estadual Sub 18 e Universitário, além de alguns podios em profssionais, já mostra sinais de cansaço quando o assunto é competição. Esta será sua última temporada competindo na categoria profissional.

13 – Osvaldo Junior - Juninho, como é conhecido entre os amigos, vem de uma família de surfistas locais das perfeitas ondas de Praia do Forte, em Mata de São João. Muito radical e usando sempre as bordas em seus movimentos, Osvaldinho parou nas quartas de finais nas duas etapas que disputou em Porto do Sauipe e em Morro de São Paulo, ficando em 13º e 9º respectivamente.

12 – Ítalo Rosa - O waterman, local da Torrefação, divide seu tempo entre o surf de pranchinha e o longboard, onde já venceu inúmeros eventos nesta categoria. Outro velho conhecido nos eventos estaduais amadores, competindo na base contra nomes como Bino Lopes e Rudá Carvalho.

11 – Elson Vieira - O campeão estadual Open de 2017, conseguiu sua melhor posição no ranking profissional em toda carreira. Com um surf power e arcos bem alongados, o Sombra, como é conhecido carinhosamente pelos amigos, terá uma grande chance de competir em casa nesta primeira etapa, na praia de Ipitanga.

10 - Adriano Cambuti - Mais um local de Morro de São Paulo que figura entre os Top 16 do estado. Venceu a etapa de Morro, surfando em casa e poderia ir mais longe no ranking, caso conseguisse correr a primeira prova, em Porto de Sauipe. Se conseguir participar do circuito todo este ano, pode sim galgar posições, melhorando seu seeding ranking.

09 – Davi Mendes - O melhor amador da Bahia na atualidade, abocanhou ainda com 15 anos, uma vaga entre o seleto grupo de Top 16 baiano graças a uma quarta colocação na etapa de Morro de São Paulo. Davizinho, como é conhecido, deve permanecer amador este ano e sua vaga deverá ser herdada pelo próximo profissional mais bem colocado no ranking.

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