Gabriel Medina é um dos favoritos ao título do Fiji Pro. Foto: WSL / Sloane.

A próxima etapa da WSL será em Fiji, numa das melhores esquerdas do mundo (Cloudbreak), localizada a cerca de 1km da ilha de Tavarua.

A depender do tamanho e direção do swell, o evento poderá acontecer em Cloudbreak ou Restaurants, que fica na própria ilha. As duas são ondas rápidas e tubulares, sendo que Restaurants só começa a quebrar quando Cloudbreak está maior do que 8 pés.

Tive a oportunidade de participar por duas vezes do Mundial em Cloudbreak. Nas duas vezes, não passei da repescagem em ondas de 4 a 6 pés, com poucas oportunidades para entubar. O mar estava muito mais para manobras.

A bancada é muito rasa e conhecer o pico é fundamental para ter um bom posicionamento para o drop, pois a onda corre muito, as manobras têm que ser encaixadas no local certo e com muita projeção para emendar as seções.

Com a disputa pelo título bem acirrada depois da vitória do Adriano de Souza e a perda precoce de John John em Saquarema, essa etapa promete ser uma das melhores da temporada.

Minhas apostas são Gabriel Medina, Adriano de Souza e Wiggolly Dantas, representando o Brasil, e John John, Kelly Slater e Owen Wright do lado dos gringos. É claro que existem muitos outros competidores, e dependendo das condições do mar, outros nomes poderão surpreender.

Boa sorte a todos!