
Carbono 14 respira surf
Fabrício Fernandes exalta surf music da banda ilheense Carbono 14
Por: Fabrício Fernandes
Era um dia qualquer da década de 90 e eu passava férias na minha terra natal, Ilhéus.
Acabara de sair do mar em frente à Central de Turismo e, como costumava fazer, fui tomar um caldo de cana e comer um sanduíche na praça Castro Alves, mais conhecida como a pracinha do acarajé da Irene. Lá chegando, encontrei o meu amigo Huguinho, que me disse estar tocando guitarra em uma banda de rock chamada Carbono 14.
Disse também que a banda já tinha algumas músicas próprias e que também faziam covers de bandas com Gangajang (que considero uma das bandas mais surf de todos os tempos).
Nunca mais esqueci a frase que Huguinho me falou naquele dia: "Fau, se um dia você me disser que uma das músicas do Carbono te inspirou a um surf, vou ficar amaradão!". Acho que depois disso se passou quase um ano até que Fábio Fidias, um outro amigo, apareceu lá em casa com o cd da banda Carbono 14, dizendo que a banda era puro surf.
Ouvi pela primeira vez cada faixa do primeiro álbum e sinceramente não acreditei, o som era alucinante! Tinha acabado de voltar do surf, sentei no sofá e viajei nas letras das músicas...
“Você veio para me encontrar como uma onda e eu a flutuar no seu olhar... yeah yeah”, cantava André Tavares, misturado ao som pop da guitarra de Huguinho, a batida do drums de Juliano Rebouças, que, juntamente com o outro guitarrista Marcelo Diniz e o baixista Guilherme Brandão faziam um som que ia do pop ao blues com uma gaita que fazia meu coração descompassar pensando em uma surf trip!
Era óbvio que o som era feito de surfista para surfista e tinha notadamente grande influência do Gangajang. Há uns dois ou três anos assisti a um show dos caras no pico mais underground de Salvador, o saudoso Café Calipso, e eles arrepiaram mais ainda ao vivo.
Cantaram músicas novas que eu não conhecia como a romântica 702, que faz a galera se apaixonar de novo pela namorada quando André fala: "Como um anjo você apareceu do nada... quero andar de mãos dadas no jardim.... No meu carro ver a lua... Seus cabelos longos...".
Realmente fiquei muito feliz em conhecer o som do Carbono 14, que hoje é uma das minhas bandas favoritas (quem for no meu Orkut vai ver que cito como uma das cinco que mais gosto!).
Ilhéus sempre foi um celeiro de bons músicos, e aqui não poderia deixar de citar a saudosa Farol Blues Band, que também tinha um som alucinante!
Respondendo a sua pergunta, Huguinho, se alguma música do Carbono me inspira a um surf, posso dizer todas, meu velho!
Acabara de sair do mar em frente à Central de Turismo e, como costumava fazer, fui tomar um caldo de cana e comer um sanduíche na praça Castro Alves, mais conhecida como a pracinha do acarajé da Irene. Lá chegando, encontrei o meu amigo Huguinho, que me disse estar tocando guitarra em uma banda de rock chamada Carbono 14.
Disse também que a banda já tinha algumas músicas próprias e que também faziam covers de bandas com Gangajang (que considero uma das bandas mais surf de todos os tempos).
Nunca mais esqueci a frase que Huguinho me falou naquele dia: "Fau, se um dia você me disser que uma das músicas do Carbono te inspirou a um surf, vou ficar amaradão!". Acho que depois disso se passou quase um ano até que Fábio Fidias, um outro amigo, apareceu lá em casa com o cd da banda Carbono 14, dizendo que a banda era puro surf.
Ouvi pela primeira vez cada faixa do primeiro álbum e sinceramente não acreditei, o som era alucinante! Tinha acabado de voltar do surf, sentei no sofá e viajei nas letras das músicas...
“Você veio para me encontrar como uma onda e eu a flutuar no seu olhar... yeah yeah”, cantava André Tavares, misturado ao som pop da guitarra de Huguinho, a batida do drums de Juliano Rebouças, que, juntamente com o outro guitarrista Marcelo Diniz e o baixista Guilherme Brandão faziam um som que ia do pop ao blues com uma gaita que fazia meu coração descompassar pensando em uma surf trip!
Era óbvio que o som era feito de surfista para surfista e tinha notadamente grande influência do Gangajang. Há uns dois ou três anos assisti a um show dos caras no pico mais underground de Salvador, o saudoso Café Calipso, e eles arrepiaram mais ainda ao vivo.
Cantaram músicas novas que eu não conhecia como a romântica 702, que faz a galera se apaixonar de novo pela namorada quando André fala: "Como um anjo você apareceu do nada... quero andar de mãos dadas no jardim.... No meu carro ver a lua... Seus cabelos longos...".
Realmente fiquei muito feliz em conhecer o som do Carbono 14, que hoje é uma das minhas bandas favoritas (quem for no meu Orkut vai ver que cito como uma das cinco que mais gosto!).
Ilhéus sempre foi um celeiro de bons músicos, e aqui não poderia deixar de citar a saudosa Farol Blues Band, que também tinha um som alucinante!
Respondendo a sua pergunta, Huguinho, se alguma música do Carbono me inspira a um surf, posso dizer todas, meu velho!
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