Domador de banzai
Big rider Danilo Couto comenta evolução na temida bancada de Pipeline
Por: Redação SurfBahia
Todo movimento em Pipe, desde passar a parafina até a remada ao pico, é observado e avaliado.
O surf se transforma num ato público, um evento em que os espectadores participam desde o drop até o fim da onda surfada aos gritos e aplausos.
Mesmo com toda essa mágica, é fácil imaginar a ondulação atingindo a parte mais rasa da bancada, o lip jogando bem distante, o túnel largo que se forma e o tempo parando num momento único de perfeição e harmonia entre o homem e a natureza.
É nesse ambiente que Danilo Couto se sente em casa, literalmente em casa. Residente no North Shore de Oahu há 12 anos, o baiano já conquistou o título de “Pipeline Specialist”.
Um especialista em surfar a onda mais perigosa, cobiçada e proibida, uma arena de gladiadores onde os locais vigiam e defendem seu terreno bem de perto. “São muitos anos de dedicação”, lembra Couto. “Quando cheguei aqui não conhecia ninguém. Aos poucos fui conquistando a confiança e consideração dos surfistas locais”, continua.
Em janeiro de 2007, Danilo surfou a onda da temporada 2006 / 2007, de acordo com os meios de comunicação especializados em surf. Quando se fala onda da temporada, entende-se claramente a importância de uma onda bem surfada em Banzai Pipeline.
“O North Shore é onde o surfista é testado, há uma grande variedade de ondas, mas é em Pipeline que o bicho pega. Sem sombra de dúvidas, a onda mais adrenalizante que conheço. Cada vez que piso na areia daquela praia, sinto uma energia especial, o sentimento de respeito pela onda é muito forte, sempre parece que é a primeira vez que estou surfando ali”, diz Danilo.
O respeito pela onda não é à toa. Com o maior índice de mortalidade entre os picos de surf, Pipe já levou muitos devotos ao céu.
“Todo esse perigo envolvido é o que nos faz viciados pela emoção de sair inteiro de lá. Se não fosse perigoso, não seria intenso e não teria graça. A jornada é longa, pois o aprendizado continua a cada inverno. A disputa pela onda mais bem surfada eleva o nível da performance de todos. E a busca pelo maior tubo, mais profundo e com a baforada mais forte continuará na próxima temporada”, revela Danilo.
Danilo Couto foi destaque mais uma vez em Pipeline. Desta vez ele protagonizou uma cena considerada absurda pelas testemunhas. Num dos melhores dias da última temporada, em janeiro último, Danilo pegou a maior onda do dia e colocou para dentro de um dos tubos mais largos já fotografados por lá.
“Realmente foi um momento inesquecível, parecia câmera lenta, via a galera passando no canal, braços pra cima, ouvia a galera gritando enquanto aquela massa de água me engolia”, comenta o baiano.
O momento foi congelado pelas lentes dos melhores fotógrafos do mundo e teve destaque nas maiores revistas de surf do planeta.
O surf se transforma num ato público, um evento em que os espectadores participam desde o drop até o fim da onda surfada aos gritos e aplausos.
Mesmo com toda essa mágica, é fácil imaginar a ondulação atingindo a parte mais rasa da bancada, o lip jogando bem distante, o túnel largo que se forma e o tempo parando num momento único de perfeição e harmonia entre o homem e a natureza.
É nesse ambiente que Danilo Couto se sente em casa, literalmente em casa. Residente no North Shore de Oahu há 12 anos, o baiano já conquistou o título de “Pipeline Specialist”.
Um especialista em surfar a onda mais perigosa, cobiçada e proibida, uma arena de gladiadores onde os locais vigiam e defendem seu terreno bem de perto. “São muitos anos de dedicação”, lembra Couto. “Quando cheguei aqui não conhecia ninguém. Aos poucos fui conquistando a confiança e consideração dos surfistas locais”, continua.
Em janeiro de 2007, Danilo surfou a onda da temporada 2006 / 2007, de acordo com os meios de comunicação especializados em surf. Quando se fala onda da temporada, entende-se claramente a importância de uma onda bem surfada em Banzai Pipeline.
“O North Shore é onde o surfista é testado, há uma grande variedade de ondas, mas é em Pipeline que o bicho pega. Sem sombra de dúvidas, a onda mais adrenalizante que conheço. Cada vez que piso na areia daquela praia, sinto uma energia especial, o sentimento de respeito pela onda é muito forte, sempre parece que é a primeira vez que estou surfando ali”, diz Danilo.
O respeito pela onda não é à toa. Com o maior índice de mortalidade entre os picos de surf, Pipe já levou muitos devotos ao céu.
“Todo esse perigo envolvido é o que nos faz viciados pela emoção de sair inteiro de lá. Se não fosse perigoso, não seria intenso e não teria graça. A jornada é longa, pois o aprendizado continua a cada inverno. A disputa pela onda mais bem surfada eleva o nível da performance de todos. E a busca pelo maior tubo, mais profundo e com a baforada mais forte continuará na próxima temporada”, revela Danilo.
Danilo Couto foi destaque mais uma vez em Pipeline. Desta vez ele protagonizou uma cena considerada absurda pelas testemunhas. Num dos melhores dias da última temporada, em janeiro último, Danilo pegou a maior onda do dia e colocou para dentro de um dos tubos mais largos já fotografados por lá.
“Realmente foi um momento inesquecível, parecia câmera lenta, via a galera passando no canal, braços pra cima, ouvia a galera gritando enquanto aquela massa de água me engolia”, comenta o baiano.
O momento foi congelado pelas lentes dos melhores fotógrafos do mundo e teve destaque nas maiores revistas de surf do planeta.
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