Apoio pelo surf
Agência Information Planet faz doações e presta apoio ao Ponto Cultural do Diogo
Por: Alexandre Piza
No final do ano passado recebi aqui na empresa que represento em Salvador um projeto para colocar em prática. Tratava-se de uma “confraternizAÇÃO”, onde cada praça que a empresa possui escritório em território nacional deveria escolher uma instituição beneficente ou cultural, para realizar doações de Natal e implantar em 2010 um apoio regular de doações de acordo com a possibilidade em caixa de cada uma das filiais.
Pois bem, comecei a procurar a tal instituição que apoiaríamos e, por indicação do próprio staff do SurfBahia, encontramos o Ponto Cultural do Diogo, onde funciona o escritório das associações Onda Verde, Capitães de Areia e da Escolinha de Surf “Amigos de Jóia”.
A presença de uma escolinha de surf fez com que eu me interessasse na hora em apoiar a instituição. Ao buscar mais informações e saber ainda que a integração da escolinha com projetos de cidadania, cursos de idioma, formação de profissionais de salvamento aquático e muitas outras atividades direcionadas a comunidade, fizeram mais ainda com que eu acreditasse que essa ajuda poderia ser realmente útil e linkar minha vida profissional com a pessoal, já que o surf faz parte da minha vida desde criança.
O esporte tem sido ao longo dos anos uma forma de alienar o povo aqui no Brasil. Quem manja só um pouquinho de história, política e sociologia, sabe que essa estratégia de alienação através do esporte é uma das ferramentas para tirar a atenção da população de problemas graves como a falta de educação e da miséria. Mas não vem ao caso entrarmos em detalhes nesse momento.
O que quero explicitar é que, nesse projeto desenvolvido na comunidade do Diogo, o esporte é utilizado para integrar e ajudar na formação de indivíduos mais reflexivos, conscientes da realidade e, é claro, perto de uma prática de vida muito saudável que é o surf.
Outro ponto interessante é que não é só para surfistas que os projetos são direcionados, pelo contrário, a comunidade toda tem como participar e usufruir dos benefícios por eles apresentados.
O cabeça disso tudo é Jocimar Moura, um sujeito que se destacou pelo seu interesse e inteligência natural. O cara sabe muito e faz de tudo um pouco, é pesquisador, juiz de surf, músico, professor, etc. Apesar de desenvolver a maioria de suas habilidades como um autodidata, recebe conhecimento constante em seus intercâmbios que faz pelo Brasil afora. Cinco minutos de conversa com Moura e você percebe que está falando com um guerreiro vencedor.
O projeto já teve seus áureos tempos, quando recebia verba da ONG Global Garbage e, após uma série de problemas e desencontros políticos e administrativos do poder público e instituições da região, acabaram por perder o ‘apadrinhamento’ da ONG e hoje vivem de doações de empresários locais e pessoas que acreditam no trabalho ali desenvolvido.
Vale ressaltar que aquele pedaço de terra é um dos poucos que ainda não fora vendido para empresários estrangeiros do setor hoteleiro. Pois, se você ainda não sabe, o litoral norte da Bahia está condenado a ser uma sequência de resorts de luxo com entradas privativas, destruição da mata atlântica, exploração de mão de obra local, construção de marinas e muitas outras coisas que (muito provavelmente) irão afetar diretamente alguns picos de surf que você freqüenta.
Então, se você, que se diz colaborador com a preservação das praias, todo de bem com a natureza, consciente de seu papel na sociedade e quer realmente colocar a mão na massa pra ajudar de alguma forma, claro, comece por você mesmo e, depois disso, procure uma instituição como o Projeto Onda Verde e saiba como ajudar.
Pois bem, comecei a procurar a tal instituição que apoiaríamos e, por indicação do próprio staff do SurfBahia, encontramos o Ponto Cultural do Diogo, onde funciona o escritório das associações Onda Verde, Capitães de Areia e da Escolinha de Surf “Amigos de Jóia”.
A presença de uma escolinha de surf fez com que eu me interessasse na hora em apoiar a instituição. Ao buscar mais informações e saber ainda que a integração da escolinha com projetos de cidadania, cursos de idioma, formação de profissionais de salvamento aquático e muitas outras atividades direcionadas a comunidade, fizeram mais ainda com que eu acreditasse que essa ajuda poderia ser realmente útil e linkar minha vida profissional com a pessoal, já que o surf faz parte da minha vida desde criança.
O esporte tem sido ao longo dos anos uma forma de alienar o povo aqui no Brasil. Quem manja só um pouquinho de história, política e sociologia, sabe que essa estratégia de alienação através do esporte é uma das ferramentas para tirar a atenção da população de problemas graves como a falta de educação e da miséria. Mas não vem ao caso entrarmos em detalhes nesse momento.
O que quero explicitar é que, nesse projeto desenvolvido na comunidade do Diogo, o esporte é utilizado para integrar e ajudar na formação de indivíduos mais reflexivos, conscientes da realidade e, é claro, perto de uma prática de vida muito saudável que é o surf.
Outro ponto interessante é que não é só para surfistas que os projetos são direcionados, pelo contrário, a comunidade toda tem como participar e usufruir dos benefícios por eles apresentados.
O cabeça disso tudo é Jocimar Moura, um sujeito que se destacou pelo seu interesse e inteligência natural. O cara sabe muito e faz de tudo um pouco, é pesquisador, juiz de surf, músico, professor, etc. Apesar de desenvolver a maioria de suas habilidades como um autodidata, recebe conhecimento constante em seus intercâmbios que faz pelo Brasil afora. Cinco minutos de conversa com Moura e você percebe que está falando com um guerreiro vencedor.
O projeto já teve seus áureos tempos, quando recebia verba da ONG Global Garbage e, após uma série de problemas e desencontros políticos e administrativos do poder público e instituições da região, acabaram por perder o ‘apadrinhamento’ da ONG e hoje vivem de doações de empresários locais e pessoas que acreditam no trabalho ali desenvolvido.
Vale ressaltar que aquele pedaço de terra é um dos poucos que ainda não fora vendido para empresários estrangeiros do setor hoteleiro. Pois, se você ainda não sabe, o litoral norte da Bahia está condenado a ser uma sequência de resorts de luxo com entradas privativas, destruição da mata atlântica, exploração de mão de obra local, construção de marinas e muitas outras coisas que (muito provavelmente) irão afetar diretamente alguns picos de surf que você freqüenta.
Então, se você, que se diz colaborador com a preservação das praias, todo de bem com a natureza, consciente de seu papel na sociedade e quer realmente colocar a mão na massa pra ajudar de alguma forma, claro, comece por você mesmo e, depois disso, procure uma instituição como o Projeto Onda Verde e saiba como ajudar.
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