Tipo exportação

Atualmente na Califórnia, atleta baiano Namor Cayres é uma das novidades do time da Mahalo


Namor Cayres rabiscando a parede de Lower Trestles, na Califórnia. Foto: @mykeyc311


Expoente da nova geração, o atleta Namor Cayres tem 18 anos, e atualmente reside na Califórnia, onde compete e adquire experiência nos eventos internacionais. Conheça mais um pouco do novo integrante da equipe Mahalo.

SurfBahia - Como começou no surfe?

Namor Cayres - Minha mãe sempre surfou e competiu de bodyboard, só que eu preferia jogar bola. Até que rolou uma etapa do Nordestino Profissional em Stella Maris e cinco profissionais ficaram lá em casa. Os caras eram a maior vibe e ficavam contando histórias das viagens e aí já viu, né... Quando tinha 9 anos eu fiz minha prancha e minha mãe começou a me levar para treinar em Jaguaribe. A partir daí, comecei a competir e viajar para surfar. Nesse primeiro ano eu evoluí tanto, que no ano seguinte fui campeão baiano Infantil. Meus amigos Erick Moraes, Ian Costa e Ives Lopes também foram fundamentais nessa jornada, pois sempre passavam lá em casa para surfar ou sempre colavam para viajar, treinar e tudo mais.

SB - Como é estar fazendo parte da equipe Mahalo?

NC - Fazer parte da equipe Mahalo é como um sonho se tornando realidade, pois fui criado em Salvador e qualquer lugar que você vá tem uma loja da Mahalo, alguém com a roupa da Mahalo. Poder representar essa marca que eu cresci sabendo que é a melhor, me dá uma auto estima monstra. Agora eu faço parte da equipe de elite.

Namor Cayres tem 18 anos e atualmente reside na Califórnia. Foto: Arquivo pessoal


SB - Qual o pico em que mais gosta de surfar?

NC - Meu pico favorito é Lower Trestles, aqui na Califa. Eu amo essa onda porque de meio até 3 metros, a onda fica perfeita, abrindo para os dois lados, derretendo, parece até chocolate na panela. Muita gente reclama do crowd, mas na maioria das vezes eu que sou o crowd (risos).

SB - Manobra mais irada?

NC - A minha manobra favorita é o aéreo. Você nunca sabe como vai ser. Você chuta tudo e seja o que Deus quiser. Os juízes se amarram (risos).

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