Palavras do campeão

Marco Fernandez fala sobre a brilhante vitória no Tablas Surf Pro em Vilas


Logo depois de vencer de forma brilhante o Tablas Surf Pro - etapa de abertura do Circuito Baiano -, Marco Fernandez bateu um papo com o SurfBahia para falar sobre as suas performances no fim de semana.

O atleta de Arembepe, no litoral norte baiano, está em excelente fase. Em dezembro, ele terminou a temporada vencendo a última etapa do Circuito Brasileiro, em Torres (RS), e finalizou o circuito como vice-campeão, atrás apenas do conterrâneo Bino Lopes.

O ano de 2016 também começou bem para Marquinho. Antes de vencer o Tablas Surf Pro, o atleta fez uma boa campanha na perna australiana do Qualifying Series e atualmente está em 19o lugar no ranking, sendo o terceiro melhor brasileiro neste início de temporada.

Confira as palavras de Marco Fernandez sobre a vitória no Tablas Surf Pro.

Qual a sensação de vencer esse evento?


Vencer é sempre muito bom, ainda mais com a presença de vários amigos e da minha família. Foi um evento de alto nível, com quase todos os tops da Bahia competindo, então fico muito feliz por conseguir esse resultado.

Você mostrou um foco muito grande durante toda a competição. De onde veio tanta motivação?

Tenho encarado qualquer competição dessa forma. Eu mudei o meu jeito de ser, estou mais focado, então, independentemente da competição ou do nível que ela tem, o foco tem de ser o mesmo. Se você tem o objetivo de ganhar, tem de estar focado.

Comente aquela bateria nas quartas, contra Rudá Carvalho, Franklin Serpa e Leo Andrade. Estava todo mundo na expectativa para assistir. Ficou ansioso para ela ou encarou como uma bateria qualquer?

A bateria das quartas foi a mais tensa. Acho que todo mundo estava esperando, comentando. Até aqui em casa, meus pais viram no SurfBahia no sábado à noite e falaram “Poxa, que bateria difícil”. Eu dei risada e fiquei na minha. Sabia que seria uma bateria difícil, mas com o foco e a determinação que eu estava, não iria dar mole. Podia perder porque sabia do nível dos atletas, mas fui feliz. Comecei meio nervoso, sem pegar onda e vendo a galera na frente. Fui tentando buscar o resultado, tentando pegar onda, e consegui passar.

Na final, você chegou a marcar Ian nos últimos minutos. Ele precisava de uma nota alta, mas você optou por não arriscar, né?

Na final, eu estava com duas ondas boas e a única pessoa que poderia virar era Ian. Os outros estavam em combinação. Optei por marcá-lo porque ele estava surfando bem durante todo o evento. Ele tinha um 8.00 com um aéreo e imaginei que ele poderia fazer o mesmo. Se eu o marcasse, ficaria mais fácil sair com o título. Ele é perigoso, é meu amigo e até pedi desculpas a ele no fim, mas ele entendeu e certamente faria o mesmo se estivesse ganhando.

Caso não esteja viajando para competir no QS ou Brasileiro, pretende competir nas outras etapas do Baiano ou vai depender de quem está promovendo e também da premiação?

Se não estiver viajando, vou competir, sim. Claro que depende também da premiação, das pessoas envolvidas com o campeonato, do lugar… Mas acredito que não vá ter problema e quero esse título, pois ser campeão baiano não é qualquer coisa, ainda mais com grandes nomes na briga.

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